"Vale tudo para salvar um filho"


Pais mantém filho vivo bombeando saco ressuscitador durante anos

O casal se revesava 24 horas por dia a ponto de terem as mãos deformadas.




Eles vão finalmente receber ajuda depois de manter o filho vivo por anos bombeando um saco ressuscitador 24 horas por dia, sete dias por semana, na província de Zhejiang. Fu Xuepeng, que trabalhava como mecânico, ficou tetraplégico aos 23 anos em março de 2006, após sofrer um acidente automobilístico.

A partir desse dia, sua mãe, Wang Lanqin, e seu pai, Fu Minzu, se revezam pressionando o dispositivo para ajudar o filho a respirar, já que o casal não pode arcar com os custos de uma internação hospitalar.




Em entrevista ao jornal “China Daily”, o pai Fu Minzu, um disse o agricultor de 67 anos, disse que “nem por um segundo” pensou em desistir.

Nenhum pai desiste de seu filho, enquanto há uma pequena chance dele viver.

As mãos chegaram a ficar deformadas depois de dois anos bombeando, segundo informações da mídia estatal. Mas o trabalho do casal só teve um pouco de alívio após eles construirem um ventilador mecânico caseiro com o auxílio de parentes.




Mais uma vez a questão econômica se mostrou um impecilho poderoso. O problema é que a máquina consumia muita energia e aumentava a conta de luz cerca de 5 a 6 yuan por dia, caso permanecesse ligada 24 horas. Assim, para minimizar os custos, os pais mantiveram a respiração do filho com o saco ressuscitador durante o dia e só ligava a máquina durante a noite.

Fu Xuepeng, o filho tetraplégico, está com os movimentos paralisados do pescoço para baixo, contudo permaneceu consciente. Ele consegue falar com grande esforço, por um curto período de tempo. E deu essa declaração.

Muitas pessoas, incluindo funcionários do governo, ofereceram ajuda desde que um jornal publicou a nossa história. Médicos vêm realizando consultas, mas sem uma boa notícia.

Ele ainda acrescentou que gostaria de passar por uma operação, mesmo que houvesse apenas 1% de chance de sucesso.

"Não sei se terei uma chance nesta vida de pagar de volta aos meus pais o que eles fizeram por mim."

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